22 junho, 2007

A experiência de tirar um visto

Tirar visto pra algum lugar geralmente não é uma das experiências mais agradáveis. Os consulados ficam distantes, as taxas são exorbitantes, é preciso levar uma papelada enorme, estar disponível em horários bizarros,… A parte da papelada até entendo, afinal, os países querem ao máximo evitar problemas, mas existe uma burocracia burra ditadas por pessoas nada a ver. Deixe-me explicar. Para tirar o visto americano é necessário agendar por telefone, mas para isso é necessário fazer um pagamento prévio. Quando você finalmente consegue falar com alguma das atendentes, elas pedem que vc soletre seu nome e depois elas confirmam usando exemplos americanos. Ao invés de ser “M” de Maria, é “M” de Mike, “Y” de young, “O” de Oscar,… enfim… palavras que remetam a cultura norte-americana. Feito isso, é necessário ir ao consulado e geralmente o atendente que está do outro lado da cabine é bem mal-humorado. Mas isso é o de menos, o cara que tem a função mais xinfrim é que quer ditar a regras. Por exemplo, o cara que está na porta ou o segurança fala que não pode encostar na mureta, não pode encostar na grade… não pode nada. Estava eu esperando a minha mãe e ele disse que não poderia esperar lá dentro. Fora que se você decidir pagar a taxa lá dentro, o pagamento não pode ser feito com cartão ou com cheque (vale apenas o do Citibank). Apenas dinheiro. Quem é que carrega a taxa equivalente a U$100 na carteira? Enfim… vai entender!

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